quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Maria Almeida de Brito

Na folha caida, no jardim florido
No forte, no frágil, no velho cançado
Na lágrima, no riso, na dor, no gemido
No livre, no preso, no refugiado.

No grão de areia, nas ondas do mar.
Na raiz, no caule, no fruto, na flor
Na estrela, na nuvem, na luz do luar!
No azul do céu, na água incolor.

No brilho do sol e na noite escura
No ontem, no hoje, no amnhã incerto.
Na vida, na morte, e na sepultura.

Na ânsia do homem de poder criar...
Em tudo que vejo! Em todo universo
Na sua promessa de um dia voltar!

Irene Paulino de Brito

Em tuas mãos a vida iniciou!
Do pequeno ser ao mais potente
Criando o homem, lhe puseste mente
Para que ele desce, sobretudo, amor.

E como Deus chegaste à perfeição!
Todo acontecer é tão bonito!
De um raio de sol ao infinito
Da semente que brota, em cada chão

E o homem, cheio de ciência...
Comtemplará sua eficiência
Se em tuas mãos, também chegar!

Vencido... é sempre pelo medo...
Por não saber a causa do segredo
Que em tuas mãos, também está!